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<b>Política de pesquisa tem nova orientação na Unemat</b>
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Serão realizados encontros em todos os campi para apresentação das áreas prioritárias
<b>Política de pesquisa tem nova orientação na Unemat</b>
26/03/2007 14:45:18
por Coordenadoria de Comunicação Social

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) está se reunindo em todos os campi da Unemat para apresentar a proposta de estruturação das cinco grandes áreas prioritárias de pesquisa na Instituição. Na última semana (22 e 23 de março) o encontro foi com professores de Tangará da Serra e Barra do Bugres, de acordo com agenda de visitas da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec) pelas diferentes unidades universitárias.

“O conceito de áreas prioritárias visa apropriação de saberes ecológico, econômico, cultural e social dessa rica região onde a Unemat se faz presente, para a produção de sólidos conhecimentos de Ciência e Tecnologia”, explica a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Carolina Joana da Silva. As áreas estruturam-se em:

1) Fronteira Brasil-Bolívia. Partindo de um conceito mais mais amplo de fronteira, inclui, dentre outros aspectos, zona de encontro ecológico, cultural, geopolítico, agrícola, sanitário. Compreende espaço geográfico entre Cáceres e Pontes e Lacerda. A intenção é dar maior visibilidade às ações ações e pesquisas que já vem sendo desenvolvidas nesta região.

2) BR-163: agrega municípios de Tangará da Serra, Sinop, Colíder, Juara, Alta Floresta. Busca o fortalecimento de pesquisas multidimensionais, multidiscipliares neste local marcado por fortes transformações ambientais e sociais, em sincronia com políticas do Governo Federal, sobretudo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

3) Corredor Ecológico, Econômico e Cultural do Pantanal: compreende desde Tangará da Serra a Barra do Bugres, Bacio do Paraguai.

4) Corredor Ecológico, Econômico e Cultural do Araguaia, engloba a região entre Alto Araguaia, Nova Xavantina até o município de Luciara.

5) Corredor Ecológico, Econômico e Cultural de Guaporé: desde Cáceres até o noroeste de Mato Grosso. Apropriação do conhecimento dos processos de transformação introduzidos na década de 80, marcados por conflitos de terra, étnicos e riqueza mineral. “A Unemat deve se preparar para congregar saberes e conhecimentos sobre essa rica região para atuar como referência nas pesquisas nessa área”, explica Carolina Joana.

Política de Pesquisa na Unemat

A definição das áreas prioritárias está prevista no Programa ABC de Mato Grosso (A: água; B: biodiversidade; C: cultura). O programa conceitual busca fortalecer a pesquisa na Universidade e foi aprovado no último Conepe, em dezembro de 2006. A intenção é priorizar e potencializar ações no cerado, floresta e pantanal que tenham potencial para a Universidade, articulando diversas áreas do conhecimento.

A operacionalização do ABC prevê, inicialmente, dois momentos. O primeiro é a implantação de centros de pesquisa em diversos locais. O Centro de Estudos de Liminologia, Biodiversidade e Etnobiologia do Pantanal (Celbe), em Cáceres, já é uma experiência piloto nesse sentido. Já o segundo ponto, prevê a apresentação das áreas prioritárias de pesquisa aos campi, discussão com os professores e busca de propostas de pós-graduação numa perspectiva multidisciplinar.

Os encontros com profissionais de diferentes áreas de formação em atuação em todo o Estado acontecem num momento de esforço para ampliar a interação entre Secitec e Unemat, em que a Universidade também passa a se ver e conhecer melhor. Números e áreas de atuação, perfil dos profissionais recém ingressos, onde e como estão atuando os mestres e doutores da Unemat passam a ser evidenciados. “Esta é também uma oportunidade para que os docentes possam se unir e formar grupos de pesquisa mais fortes, caminho indispensável para apresentação e consolidação de propostas de mestrado”, disse a Pró-Reitora.

Danielle Tavares- Coordecom/Unemat

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